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Mostrando postagens de abril, 2009

Mais feliz que todos nós

Numa noite como outra qualquer você nunca espera que algo que te toque aconteça. E muitas vezes são exatamente nesses momentos que surge uma oportunidade, um sentimento ao qual deveríamos prestar mais atenção. Já a havia visto algumas outras vezes, em outras noites na Rua XV, quando fui ver meu amigo tocar com sua banda. Ela sempre me fazia sorrir, mas nunca antes tinha pensado em escrever sobre ela. Não que não houvesse motivos, já a havia observado com carinho, já havia sentido que ela me daria um post interessante, bonito. Agora... ela quem ? Uma senhora sem nome, sem identidade, sem família ou amigos. Foi assim que ela me apareceu, sem eu poder ter certeza se sua vida é realmente assim ou se existe algo mais que ignoro. Às sextas e sábados, na Rua XV, no centro histórico de Santos os bares ficam abertos até tarde, há música de todos os tipos para os mais diferentes gostos, muita gente passeando e se divertindo ao ar livre. Isto já é algo que acontece há anos, e mesmo meu amigo, que

Senta que lá vem história...(1)

(um conto- Parte 1 ) - Eu não estou esperando nada, espero que você saiba. - disse a moça fitando os olhos do rapaz enquanto suas mãos tocavam delicadamente seu cabelo. Haviam se conhecido há pouco tempo, mas a intensidade do relacionamento diria a qualquer pessoa que não os conhecesse que ali havia muito mais história do que eles permitiam um ao outro dizer. Se encontravam todos os dias em frente a antiga casa da moça, onde ela havia morado por toda sua infancia e onde os dois se conheceram. Tinha sido um dia bonito de outono e o vento levantava as poucas folhas que caíram das árvores naquele ano. Abaixou-se e pegou uma delas, não reteve seu olhar à folha a sua mão, mas à casa a sua esquerda. Seus olhos enxeram-se de lágrimas, mas ela nào se permitiu chorar, já havia treinado muito para aquele momento e nunca, em nenhum de seus sonhos ou fantasias, tinha se visto chorando por um tempo que não mais voltaria. A casa era grande, amarela, situada bem no final da rua, fazendo com que não t

Ao meu avô Fernão

Canção da Despedida Por que perder as esperanças de nos tornar a ver? Por que perder as esperanças se há tanto querer? Não é mais que um até logo Não é mais que um breve adeus Bem cedo junto ao fogo Tornaremos a nos ver Com nossas mãos entrelaçadas ao redor de calor Formemos nesta noite um circulo de amor Não é mais que um até logo Não é mais que um breve adeus Bem cedo junto ao fogo Tornaremos a nos ver Pois o senhor que nos protege e nos vai abençoar Um dia certamente vai de novo nos juntar Não é mais que um até logo Não é mais que um breve adeus Bem cedo junto ao fogo Tornaremos a nos ver Huuum...Hum...Huuummm...Huuum... Descanse em paz e seja muito feliz